Toscana, Itália, 2018

Finalmente, no nosso último dia de passeio, a temperatura caiu. Dos 35 graus para 25. Ótimo, caminhar já não é tão exaustivo. Mas não temos absolutamente nada a reclamar do tempo. Em três semanas de viagem pegamos UM dia de tempo nublado (em Siena) e DUAS gotas de chuva pingaram na gente.

Hoje mais um dia de caminhadas sem rumo. Passamos pela Piazza Navona (novamente, pois é aqui do lado), Pantheon (entramos), Fontana di Trevi (novamente, mas desta vez estava vazia... DE ÁGUA!), Piazza del Quirinale, Ruínas do Fórum de Trajano, Campidoglio e depois comprar alguns vinhos italianos para degustarmos no BR.

Amanhã é dia apenas para arrumar as malas. Temos que sair do apto às 11:00 e nosso vôo para Paris (conexão para RJ) só sai as 17:00.
Tá bom...
Foi bom...
Mas já estamos com saudades de casa.

Hoje, sem fotos. Caminhada sem compromisso pelas ruas. Sem lenço, sem documento, sem máquina fotográfica.

Minha maior preocupação nesse momento: acabou o café!

Depois da desistência de ficar na fila (no sábado) para os museus do Vaticano (e Capela Sistina), voltamos hoje. Acordamos mais cedo e chegamos por lá uma hora antes de abrir. No caminho a multidão já sinalizava que não acordamos cedo suficiente. A fila estava maior que no sábado e ainda faltava uma hora para abrirem as portas. Resolvemos nos render para as "empresas" que vendem os ingressos fura-fila. Tivemos que pagar mais (de 21 para 35 euros) e esperar até 9:30 para entrar. Paciência.
Entramos e seguimos a multidão (a maioria em grupos de 20, 30 pessoas). Desagradável. Abafado...
Impossível curtir o trajeto e as exposições até a Capela Sistina. Mas fomos na onda como se estivéssemos dentro de um ônibus cheio.
Chegando na Capela Sistina nem fizemos "ohhhh". Achamos fraquinha... Fotos proibidas mas o dedo escorregou algumas vezes. Vou postar aqui antes de apagar da máquina.
Mais algumas voltas pelos museus do Vaticano e o cansaço bateu. Calor de RJ. Amanhã a promessa é da temperatura cair 8 graus. Veremos...

Então, fotos de tetos e multidões (algumas alas que não eram alvo dos guias conseguimos respirar).

Segundo dia em Roma.
- The Ghetto, quarteirões onde o papa em 1555 confinou os judeus por não querer que eles se misturassem com os católicos (durou 300 anos)
- Circus Massimo, local de corridas de biga/cavalos. OK. passamos "de passagem".
- Palatino e Foro Romano
- Coliseu.

Nos celulares registros de 11,3 12,4 e 14,5 km percorridos. Enfim... andamos à beça.

Aguardamos a chegada da Erika e partimos a pé para o Vaticano. Calor forte. Enfrentamos a fila de uns 30 minutos para entrar na Basílica de São Pedro. Subimos os 350 degraus em túneis claustrofóbicos e quentes em fila indiana. Se abrir o bico não pode voltar. Depois Piazza di Spagna. Tudo cheio de gente... Fontana di Trevi também lotado. Passamos pelo Pantheon de passagem e rumamos de volta para a Piazza Navona, supermercado e casa. Total caminhado: 10km. O problema foi o forte calor.

Hoje foi dia de mudança.
Acordamos cedo, café, arrumamos a bagunça, devolvemos o carro, andamos até a estação ferroviária de Florença, pegamos um trem rapidinho, em 1:30 estávamos em Roma, caminhamos até o terminal de ônibus pra pegar um desgraçado de um motorista (digno do RJ) em um ônibus cheio, quente dos infernos com 3 malas e respectivas mochilas. Bem... chegamos!

Por enquanto só uma voltinha de reconhecimento...

Acesso detalhado via google maps:

https://drive.google.com/open?id=1EzAzVN1_2ybudVnajNBmN-8-IcobVQmV&usp=sharing

Nesse último dia na Toscana optamos por fazer algo bem leve. O Vale Casentino fica bem atrás das colinas onde estamos e para acessá-lo não é necessário cruzar nenhum centro urbano movimentado. Foi a nossa escolha para fechar o passeio na Toscana. As estradas são estreitas mas sem movimento. As cidades pacatas e sem movimentação turística. Os castelos foram surgindo e nós batendo ponto. O primeiro, só por fora, o segundo pagamos 3EUR mas não havia "dentro", estava em ruinas, o terceiro e o mais interessante o Castelo de Poppi.

Acordamos cedo e partimos às 6:40 para a Ligúria. Sim, abandonamos a Toscana um pouquinho. Nossa estratégia foi deixar o carro em La Spezia e comprar um bilhete 1-DAY. Foi bom ter perdido bastante tempo na pesquisa pré-viagem, já sabíamos onde estacionar bem pertinho da estação ferroviária. Como sempre, como em (quase) todos os lugares visitados nesta viagem, estava bem cheio de gente.

Paradas (em ordem): Riomaggiore, Manarola, Monterosso e Vernazza. (Corniglia dispensamos).

Dos roteiros existentes nos cansamos de ver cidades medievais. Basicamente mesma coisa. Talvez retomemos este tema no último dia. Hoje, com a previsão de chuva, preferimos voltar a Florença (aqui do lado) e visitar áreas ainda não vistas.

Novamente de carro até Fiesole (8km), ônibus até Florença (Piazza San Marco) e a pé pela cidade (total 9km andados). Fomos até a Piazzale Michelangelo, de onde se tem uma bela vista da cidade.

Hoje com a Deborah vestida adequadamente entramos na Catedral Santa Maria del Fiori. Por fora uma maravilha, por dentro desinteressante.

Não, não é só em Terê que temos bichinhos. Hoje pela manhã Deborah me chama: - Carlos, tem um escorpião no banheiro!
Tendo tratado do assunto, volto para a cama e vejo uma pequena bolinha, do tamanho da cabeça de um alfinete andando pelo me travesseiro. Mato-a, explode sangue. O meu. Outro andando do lado da Deborah. Mais sangue. Tiro foto na macro e amplio. Consultamos no Google. Percevejos. Deborah toda picada. Reparamos que um monte de gente nas ruas com perebas parecidas.
Fora os vorazes mosquitos que a tardinha infernizam quem quer ver o por do sol daqui da zona rural.
Vida que segue.

Para quem já havia ido a Siena, Lucca e San Gimignano não teve graça. Foi apenas mais do mesmo e em escala menor.
Em Cortona entramos na cidade por baixo e tome subida! Não, nada de rampinha fácil, é piramba mesmo. Subimos até a catedral e voltamos. Olhando o mapa topográfico, cerca de 200 metros de ganho e em curto espaço. Piramba. Descemos e fomos para Arezzo.

Em Arezzo nada de especial. Cidade estava vazia. Valeu a pena a escada rolante que os antigos etruscos puseram lá. ;-)

Voltamos por uma estrada scenic secundária.

Hoje o foco não era nenhuma cidade, mas a estrada em si. A SR-222, Chiantiniana Road é uma estrada que passa pelas mais belas regiões produtoras de vinho do Chianti (sub-região da Toscana). Passamos por Greve in Chiante, Radda in Chianti e Castelina in Chianti.

A quantidade deciclistas era grande e a prioridade é deles.

De quebra algumas vias muito estreitas de mão dupla que usamos para sair e chegar a nossa hospedagem.

Como temos roteiros separados, podemos escolher o que fazer no dia. Optamos pelo segundo dia em Florença, para descansar um pouco, já que amanhã programamos uma esticadinha de carro.
De cara acordamos tarde. Deixamos o carro em Fiesole e pegamos um ônibus até o centro de Florença. A temperatura estava alta. Resolvemos atravessar a Ponte Vecchio e ir ao nosso primeiro museu, o Palazzo Pitti. Well... A exposição de roupas (que a Deborah estava interessada) prometia 6.000 itens. Achamos 1% disso: 60. Ouvimos falar bem do bosque do palácio (hóspede aqui da pousada), compramos o ingresso e emendamos. Mas nos decepcionamos um pouco, meio malcuidado, bancos quebrados, placas com papel colado... Além disso os jardins ficavam em uma pirambeira braba. Não deu pra relaxar, só se cansar.
Cansamos, voltamos cedo. Hoje foram 9km a pé só de subidas e descidas.

Mais um dia de saída da região metropolitana para o interior. Hoje com o trânsito apenas intenso.
Na volta o GPS resolveu não ir pela autoestrada no finalzinho e acabamos pegando um trânsito para atravessar toda a cidade de Florença. Tudo bem.

San Gimignano é a mais famosa e mais bem conservada das cidades medievais, com suas 14 torres. Nos transportamos para Game Of Thrones. Tivemos que provar "o melhor sorvete do mundo" na praça principal, bom. Só isso. O resto é marketing.

Depois partimos para Volterra, muito legal também. Havia outra programada mas não deu tempo.

SAN GIMIGNANO

VOLTERRA

A volta por uma região (leste) de Florença